segunda-feira, 30 de maio de 2011

O começo.


“Pronto estou eu para o meu próximo cigarro, pro meu próximo choro, ruído e desafeto. Serão apenas os meus pecados e só minhas as poesias, meus escritores, minhas canções e magoas que não procuro e nem pretendo esquecer.  De frente estou eu para todos meus grandes inimigos, meus romances fracassados, meus amores guardados no baú infinito de minha perigosa alma. É minha verdade que me procura, é meu âmago que no momento chora, são meus amigos melhores que eu.  É meu isolamento que me faz ser plural, são os filmes que me iludem. Ficará a certeza de tudo que me atenta, ficara escrito tudo que no momento penso, danificará meu passado o que não liberto. Vai ser a vida que vai me esconder o segredo do simples, serão minhas palavras que saíram de minha boca pra mente do desconhecido. É o ilimitado que ando procurando, é o meio que almejo com muito medo é sem calma. É o tempo  que me traíra. É meu medo que me intimida por isso eu mesmo vou sabotar a conclusão. É meu corpo que ignora minha nudez.  É meu grande amor que não está comigo. Minha covardia é de esquecer tudo que um dia eu amei. Não é do fim que tenho medo, é do começo.